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EPISTEMOLOGIA CRONOCENTRICA

O CONTEÚDO COMPLETO DA DIALÉTICA CRONOCENTRICA É EXPOSTO NO LIVRO DO SISTEMA FILOSÓFICO EPISTEMOLOGIA CRONOCENTRICA OS TEXTOS AQUI APRESENTADOS POSSUEM DIREITOS AUTORAIS DO AUTOR.

 

Episteme cronocentrica operacional

Este trabalho vem com a seguinte pergunta:
Até que ponto sabemos sobre aquilo que conhecemos?
Para responder a essa pergunta à jornada de estudos aqui apresentada, seja para um estudante ou um professor de Filosofia ou de disciplinas similares independente em qual atividade estiver inserido se institucional, acadêmica ou autônoma, este trabalho remete o intelectual a tomar como estimulo a preocupação de certificar-se daquilo que se professa como algo que é de domínio individual de conhecimento amplo e aprofundado, calcado naquilo que em nosso sistema chamamos de atividade cognoscente cronocentrica sendo o sujeito o centro orgânico idealista e realista.
Idealista porque virtualmente é ele quem no seu intelecto faz interiormente o trabalho intelectual de todas as experiências que lhe sucede sejam elas por experiências pessoais, sejam elas por meio do estudo formal, e realista, pois apartir de virtualizações e reflexões pessoais ele desenvolve o que aqui também chamamos de atividade intelectual operacional, ou seja, para se certificar que seu trabalho e sua atividade filosófica desenvolvida abstrata, conceitual e que teoricamente tenha realmente importância, necessidade, finalidade e efetividade, onde todo o conhecimento por ele adquirido tem realmente a verdade como qualidade última, e que seu domínio das verdades que já o são existencialmente independente de sua ação é o maior mérito na atividade Filosófica, intelectual e na especificidade deste trabalho aqui apresentado na atividade de um Epistemólogo.

SÍDNEY DA SILVA SOUSA
 

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MODALIDADES DO CONHECIMENTO

Teoria do conhecimento

 

MODALIDADES DO CONHECIMENTO

 

A teoria do conhecimento basicamente na sua essência busca apreender um determinado conhecimento e fazer analises e estudos sobre o processo que levou o sujeito absorver aquele conhecimento. 

Ou seja, é uma espécie de fotografia intelectual de todas as fases que levou o sujeito apreender o objeto de seu estudo, captando dessa maneira a forma e o conteúdo assim como as modalidades que levaram o sujeito a uma determinada verdade.

Delinear as modalidades que se processam e levam o sujeito apreender o objeto de seu estudo tem sido um dos assuntos que tomaram boa parte da investigação epistemológica, assim como a própria verdade do conhecimento, se o sujeito cognoscente simplesmente apreende o objeto ou o absorve com todo conteúdo referente aquele objeto.

Qualquer tese que tenta explicar determinada com juízos e um conteúdo consistente que busca provar uma determinada verdade dependem em si mesmo do mesmo critério que a reforce na proposta da tese.

O conhecimento buscado por uma modalidade puramente empírica fornece uma apreensão do objeto de conhecimento que basicamente se passa no estudo experimental, a própria experiência, já o racionalismo vai buscar a apreensão do objeto por meio do estudo das ciências exatas instrumentais, basicamente o estudo erudito.

 Basicamente ambas as modalidades de desenvolvimento ou busca de conhecimento tem ajudado no esquema de muitos problemas da filosofia:

Experiência sensível:

Trata basicamente de atestar o conhecimento com a experiência direta do objeto para assim fomentar teses a respeito das verdades ali apreendidas.

Estudos eruditos:

Basicamente é o desenvolvimento do estudo das ciências exatas e instrumentais que levam o sujeito a apreender as verdades do seu objeto de estudo para depois fomentar as teses a respeito do objeto de estudo.

 Investigar as modalidades que levaram o sujeito a apreender a verdade a respeito do seu objeto de interesse é um dos aspectos da epistemologia, além disso, as causas que levam o sujeito a buscar essas verdades também é outro dos ângulos que com suporte da psicologia a filosofia pode aprofundar.

Ora em diferentes áreas instrumentais do conhecimento humano a filosofia poderá com o auxilio de disciplinas vizinhas alcançar e até aprofundar como determinados tipos de conhecimentos em determinadas verdades podem ser atestados e confirmados, assunto esse que comentamos em Filosofia Cronocentrica levando em considerarão sempre a relação do sujeito objeto e as modalidades em que o sujeito para apreender o objeto devera desenvolver para captar suas verdades intrínsecas.

 

Modalidades

 

Por modalidades nos referimos a todo e qualquer método epistemológico de análise de um determinado conhecimento e fazer com que as teses ali contidas demonstrem o valor e os graus de verdades que compõem um determinado conhecimento, as modalidades de formas distintas se complementam até apreender o máximo do que um determinado conhecimento para ter a forma que tem, e ser o conteúdo que é precisa ter em suas trajetórias em todos os ângulos.

Roderick Chisholm (1916 Seekonk, Massachusetts – 1999 Providence, Rhode Island) notável filósofo Americano, na introdução do seu livro Teoria do Conhecimento ele inicia com as seguintes questões:

1) Qual é a distinção entre conhecimento e opinião verdadeira? Se um homem teve um palpite acertado ("Eu diria que é o sete de ouros"), mas não sabe realmente; e outro homem sabe, mas não diz, e não precisa adivinhar; o que é que o segundo homem tem (se assim podemos dizer) que falta ao primeiro? Pode-se dizer, é claro, que o segundo homem tem a prova evidente e que o primeiro não a tem, ou que algo é evidente para um que não é para o outro. Mas o que é prova evidente e como decidiremos, em qualquer caso determinado, se temos ou não prova?

Essas perguntas têm suas análogas tanto na Filosofia Moral como na Lógica. O que significa um ato estar certo e como decidiremos, em qualquer caso determinado, se um certo ato está certo ou não? O que significa uma inferência ser válida e como decidiremos, num determinado caso, se uma dada inferência é ou não válida?

2) A nossa prova para algumas coisas, ao que parece, consiste no fato de termos provas para outras coisas. "A minha prova de que ele cumprirá sua promessa é o fato dele ter dito que cumpriria a sua promessa. E a minha prova de que ele disse que cumpriria a sua promessa é o fato de que..." Devemos dizer de tudo aquilo para o que temos prova que a nossa prova consiste no fato de termos prova para alguma outra coisa?

Se tentarmos formular, socraticamente, a nossa justificação para qualquer pretensão particular de conhecimento ("A minha justificação para pensar que sei que A é o fato de que B") e se formos inexoráveis em nossa investigação ("e a minha justificação para pensar que sei que B é o fato de que C"), chegaremos, mais cedo ou mais tarde, a uma espécie de fim de linha ("mas a minha justificação para pensar que sei que N é simplesmente o fato de que N"). Um exemplo de N poderá ser o fato de que me parece recordar que já estive aqui antes ou o fato de que alguma coisa, agora, me parece azul.

Esse tipo de interrupção pode ser descrito de duas maneiras bastante diferentes. Poderíamos dizer: "Há certas coisas (por exemplo, o fato de que me parece recordar ter aqui estado antes) que são evidentes para mim e que o são de tal forma que a minha prova de evidência para essas coisas não consiste no fato de haver certas outras coisas que são evidentes para mim”. Ou poderíamos dizer, alternativamente: "Há certas coisas (por exemplo, o fato de que me parece recordar ter aqui estado antes das quais não se pode dizer que sejam evidentes, em si mesmas, mas que se parecem com o que se pode considerar evidente, na medida em que funcionam como prova evidente para certas outras coisas." Essas duas formulações apenas pareceriam diferentes verbalmente. Se adotarmos a primeira, poderemos afirmar que algumas coisas são diretamente evidentes.

3) As coisas que ordinariamente dizemos que conhecemos não são coisas, portanto, "diretamente evidentes". Mas, ao justificarmos a pretensão de conhecimento de qualquer uma dessas coisas particulares, podemos ser levados de novo, da maneira descrita, às várias coisas que são diretamente evidentes. Deveríamos dizer, portanto, que o conjunto daquilo que conhecemos, em qualquer momento dado, é uma espécie de "estrutura", que tem seu "fundamento" no que acontece ser diretamente evidente, nesse momento? Se dissermos isso, deveremos estar então preparados para explicar de que maneira esse fundamento serve de apoio ao resto da estrutura. Mas essa questão é difícil de responder, visto que o apoio dado pelo fundamento não seria dedutivo nem indutivo. Por outras palavras, não é o gênero de apoio que as premissas de um argumento dedutivo dão à sua conclusão, nem é o gênero de apoio que as premissas de um argumento indutivo dão à sua conclusão. Pois, se tomarmos como nossas premissas o conjunto do que é diretamente evidente em determinado momento, não podemos formular um bom argumento dedutivo, nem um bom argumento indutivo, em que qualquer das coisas que ordinariamente dizemos que conhecemos apareçam como uma conclusão. Portanto, talvez se dê o caso de, além das "regras de dedução" e das "regras de indução", existirem também certas "regras de evidência" básicas. o lógico dedutivo tenta formular o primeiro tipo de regras; o lógico indutivo, o segundo; e o epistemologista procura formular as regras do terceiro tipo.

4) Pode-se perguntar: "O que é que sabemos? Qual é a extensão do nosso conhecimento?" Poder-se-á também perguntar: "Como decidir, em qualquer caso particular, se sabemos ou não? Quais são os critérios de conhecimento, se porventura existem?" O "problema do critério" resulta do fato de que, se não tivermos resposta para o segundo par de perguntas, não disporemos, nesse caso, aparentemente, de um procedimento razoável para encontrar resposta para o primeiro; e, se não tivermos resposta para o primeiro par de perguntas, não teremos então, aparentemente, um processo razoável de encontrar a resposta do segundo. O problema poderá ser formulado mais especificamente para diferentes matérias por exemplo, o nosso conhecimento (se houver) de "coisas externas", "outros espíritos", "certo e errado", as "verdades da Teologia". Muitos filósofos, aparentemente sem razão suficiente, abordam algumas dessas versões mais específicas do problema do critério segundo um ponto de vista, ao passo que outros as encaram de um ponto de vista muito diferente.

5) O nosso conhecimento (se houver) do que por vezes denominamos as "verdades da razão” – as verdades da Lógica " e da Matemática e o que se expressa por "Uma superfície que é tôda vermelha também não é verde" -- dota-nos com um exemplo particularmente instrutivo do problema de critério. Alguns filósofos acreditam que qualquer teoria satisfatória do conhecimento deve ser adequada ao fato de que algumas das verdades da razão, tal como tradicionalmente são concebidas, não estão entre as coisas que conhecemos. Outros, ainda, procuram simplificar o problema afirmando que as chamadas "verdades da razão" só pertencem realmente, de algum modo, à maneira como as pessoas pensam ou à maneira como empregam sua linguagem. Mas, uma vez que essas sugestões sejam equacionadas com precisão, logo perdem toda e qualquer plausibilidade que aparentemente tenham tido, no começo.

6) Outros problemas da teoria do conhecimento poderiam designar-se, apropriadamente, por "metafísicos". Abrangem certas questões sobre as maneiras como as coisas nos parecem. As aparências que as coisas apresentam para nós quando, digamos, as percebemos, parecem ser subjetivas na medida em que dependem, para a sua existência e natureza, do estado do cérebro. Este simples fato levou os filósofos, talvez com excessiva facilidade, a estabelecerem algumas conclusões extremas. Alguns afirmaram que as aparências das coisas externas devem ser duplicatas internas dessas coisas que, quando um homem percebe um cão, uma tênue réplica do cão é produzida dentro da cabeça do homem. Outros disseram que as coisas externas devem ser bastante distintas do que ordinariamente aceitamos que elas sejam — que as rosas não podem ser vermelhas quando ninguém está olhando para elas. Ainda outros afirmaram que as coisas físicas devem-se compor, de algum modo, de aparências; e houve também quem dissesse que as aparências devem ser compostas, de algum modo, de coisas físicas. O problema levou até alguns filósofos a indagarem se existirão coisas físicas e outros, mais recentemente, a indagarem se existirão aparências.

7) O "problema da verdade" poderá parecer um dos mais simples da teoria do conhecimento. Se dissermos a respeito de um homem, "Ele acredita que Sócrates é mortal", e depois acrescentarmos, "E o que é mais, sua crença é verdadeira", então o que acrescentamos não é, certamente, mais do que isto: Sócrates é mortal. E "Sócrates é mortal" diz-nos tanto quanto "É verdade que Sócrates é mortal". Mas que aconteceria se disséssemos, a respeito de um homem, que algumas de suas crenças são verdadeiras, sem especificarmos que crenças? Que propriedade, nesse caso, estaríamos atribuindo à sua crença?

Suponha-se que dizemos: "O que ele está dizendo agora é verdade", quando acontece que o que ele está dizendo agora é o que nós estamos agora dizendo que é falso, seja o que for. Nesse caso, estaremos dizendo algo que é verdadeiro ou dizendo algo que é falso? Finalmente, qual é a relação entre as condições da verdade e os critérios de evidência? Somos boas provas, presumivelmente, para acreditar que existem nove planetas. Essa prova consiste em vários outros fatos que conhecemos a respeito de Astronomia, mas não inclui, em si, o fato de que existem nove planetas. Pareceria logicamente possível, portanto, que um homem tivesse boas provas para uma crença que, não obstante, é uma crença que é falsa. Significará isso que o fato de existirem nove planetas, se porventura for um fato, é realmente algo que não pode ser evidente? Deveríamos dizer, portanto, que ninguém sabe, realmente, se existem nove planetas? Ou deveríamos dizer que, embora seja possível saber que existem nove planetas, não é possível saber que sabemos existirem nove planetas? Ou as provas de que dispomos para acreditar que existem nove planetas garantem, de algum modo, que a crença é verdadeira e garantem, portanto, que há nove planetas? Tais questões, e problemas como esses, constituem o assunto da teoria do conhecimento. Um certo número deles, como o leitor já sentirá, é simplesmente o resultado de confusão; e, uma vez exposta a confusão, os problemas desaparecem. Mas outro como este livro pretende mostrar, são um tanto mais difíceis de tratar. Basicamente as questões formuladas tratam em um sentido especial da validade de uma premissa em termos de facticidade, ou melhor, dar a determinado conhecimento a prova de sua evidência.

Chegar à validez de uma determinada verdade requer o desenvolvimento das teses e que o conteúdo da verdade provem e que funcionem como a justificação desse conteúdo e das exposições e exemplos a cerca dessa verdade.

A teoria do conhecimento desse modo na obra de Roderick Chisholm desenvolve a problemática a cerca das questões relacionadas ao desenvolvimento do conhecimento e suas provas.

As provas de qualquer verdade particular são extraídas naturalmente do conteúdo interno e intrínseco de um determinado conhecimento, os exemplos externos usados como justificação de um determinado conhecimento são filiações que estão naturalmente presas a um elo invisível, mas que é universal e aplicado as verdades, e os elos que interligam naturalmente as justificações tomadas como provas à premissa de uma verdade é justamente os princípios e conceitos fundamentais em que toda uma rede de provas, teses, justificações estão embrionariamente presos e o contrario não se constituiria como teses, princípios ou conceitos, pois seriam infundados e falsos e impossíveis de se manterem e se atualizarem na realidade.

Desse modo isso faz com que toda e qualquer conhecimento estudado epistemologicamente é automaticamente uma justificação que atesta e comprova até onde ou se determinado conhecimento tem sua validade fática apodítica e irrefutável, toda espécie de demonstração e análise cronológica do processo de exposição dessa verdade é o registro da sua veracidade e de sua inquestionável exatidão.

Portanto, a teoria do conhecimento não é somente um estudo instrumental, mas uma técnica e uma ferramenta que o filósofo deve usar para chegar a captar a imagem mais fiel da verdade contida no conhecimento em que desenvolve o estudo de seu interesse.

A relação entre sujeito e objeto é o início por onde começar a análise do conhecimento, mas as modalidades onde sujeito e objeto estarão inseridos vai mudar o método e a técnica pela que o objeto do conhecimento será investigado.

Quando partimos da premissa que é preciso saber até que pontos é possível absorver determinado conhecimento a cerca de um objeto a análise desse processo de conhecimento do objeto já funde o conhecimento do próprio objeto.

O conhecimento puro e simples fundido na modalidade e os processos de conhecimento do objeto são simultaneamente justificáveis e complementares e a adesão a qualquer forma de comprovar a tese é auto evidente e exerce uma função esclarecedora que abre as diferentes dimensões do conhecimento das verdades ali contidas.

O sujeito cognoscente em primeiro plano percebe o objeto em formas sensoriais, de forma visual, auditiva, olfativa, pelo paladar, pelo tato. Basicamente essas são as formas orgânicas de perceber qualquer ente da realidade circundante, em cada forma orgânica esta o conteúdo de onde a parte esquematizada de perceber o objeto é que faz o sujeito desenvolver o processo abstrato e conceitual da percepção de qualquer objeto.

Do mesmo modo determinado objeto fornece as informações ao seu respeito de forma visual, auditiva, olfativa, pelo paladar, pelo tato, e a percepção do sujeito através do seu sentido análogo é que vai apreender as informações do seu interesse a respeito do objeto, naturalmente querer captar determinada verdade a respeito do ente por meio de um sentido impróprio é um problema na filosofia que ocorre quando de forma semelhante usa-se de técnicas e de métodos inadequados para estudar determinados problemas.

A teoria do conhecimento desse modo capta as formas do conhecimento de determinados entes segundo as modalidades intrínsecas ao ente, pois serão as ferramentas adequadas de estudo e analises do ente que se chegara a melhor apreensão das verdades contidas no objeto de estudo, explicar fatos de uma ordem puramente Epistemológica, Lógica, Metafisica, Psicológica, Sociológica, Politica, Teológica, cientifica, intuitiva, instintiva, etc. são desafios que a teoria do conhecimento vem colecionando desde que os assuntos abordados em formas mais primitivas ganharam a estrutura de disciplina que hoje a epistemologia possui.

Um fator de grande importância dentro da própria epistemologia é fazer com que os próprios métodos usados em investigações e são ferramentas epistemológicas, sejam atualizados no que diz respeito a justificação dos métodos usados em um determinado trabalho.

JUSTIFICAÇÃO ADEQUAÇÃO E PROBABILIDADE

 

No Teeteto conhecimento como observa Roderick Chisholm se difere da opinião verdadeira pelo crivo de que em cada forma esta contido em mais grau de profundidade e justificação no que domina o conhecimento de determinado conteúdo enquanto que a opinião ainda que verdadeira permaneça na superfície dos conteúdos a serem justificados.

Roderick Chisholm:

"No Teeteto (ou Do Conhecimento), Platão, faz a seguinte pergunta: "Qual é a distinção entre conhecimento e opinião certa, ou verdadeira?”Dispõe-se então "a colocar as muitas espécies de conhecimento sob uma só definição". É duvidoso que o tenha conseguido e é certo que não conseguiremos fazer melhor. Mas podemos projetar alguma luz sobre "as muitas espécies de conhecimento", se levarmos em consideração as dificuldades que estão envolvidas na resposta à pergunta de Platão."

Poderíamos considerar que as espécies de conhecimento seriam as modalidades que levaram a obter determinado conhecimento e ao mesmo tempo as forma do próprio objeto de conhecimento que o objeto pode projetar ao sujeito e de que são  diferentes mas oferece um conteúdo de verdade.

As diferentes formas que o objeto de conhecimento projeta possui em si as justificações intrínsecas e são em determinadas formas  específicas que o objeto projeta que a modalidades de investigação irá também ser inerente a forma de analisar o objeto.

Em qualquer grau de desenvolvimento o estudo pela busca da evidência da verdade vai dispor mesmo que involuntariamente de hipóteses e conteúdos dialéticos dentro da atmosfera que envolve os elementos no processo que a busca pelo conhecimento e saber quais hipóteses e elementos de consistência é dever do estudante de epistemologia.

Conhecer o máximo do objeto de seu estudo é a obrigação do Epistemólogo, em todos os ângulos, e se aprofundar o máximo que pode é que o sujeito vai tirar verdades incontestáveis, desenvolver ferramentas apropriadas para o desenvolvimento do trabalho é um dos pontos importantes para a epistemologia, pois é do trabalho que o intelectual vai adequando as ferramentas pré-estabelecidas.

O trajeto que os conteúdos de informações que o objeto produz de sí e o trajeto que o sujeito cognoscente faz com que as informações apreendidas do objeto são distintas, embora as informações possam se cruzar de formas idênticas, porém é justamente o cruzamento e a comparação dessas informações que fazem com que as ideias e teses previamente analisadas em todas as modalidades e formas sejam realmente justificadas e coerentes com o objeto.

É importante que haja o estudo sobre o que o objeto pode projetar além de si, e o que o sujeito consegue perceber do objeto, pois são essas as informações possíveis, e são esses os dados que a consciência pode guardar do objeto, esses dados não são o todo do objeto em sí, mas aspectos inerentes ao objeto, fato é que apreender o objeto em sua totalidade e descreve-lo totalmente é dar linguagem ao objeto diferente que ao apreendê-lo em sua totalidade é reproduzi-lo com semelhança idêntica.

O objeto sendo um ente da realidade não pode ser somente apreendido cientificamente, mas, para ser compreendido o esforço em reproduzi-lo seria o mais razoável em termos filosóficos, o conhecimento do objeto não se sustenta somente na explicação de sua estrutura, mas de sua construção pelo sujeito.

Ora há entes que não podem ser construído com perfeição pelo sujeito cognoscente, somente entendido, e esse entendimento do ente são apenas dados de partes de sua estrutura e não da formação e da realização idêntica do ente pelo sujeito, pois lhe falta capacidade e mesmo formulas para reproduzir entes que só podem ser observados.

Adequação

 

Neste aspecto é adequado dizer que é justificável que o sujeito enuncie postulados a cerca do objeto com base e com fiel semelhança ao que o objeto demonstra de forma latente e aparente e o que o sujeito apreende do objeto formalmente e racionalmente de forma empírica e cientifica, e esses cruzamentos de informações emitidas e captadas simultaneamente podem formar um conteúdo de probabilidades a cerca do conhecimento formulado do objeto ou do ente.

Adequar o conhecimento do objeto a semelhança de seu estado real de um certo modo é cruzar novamente as teses extraídas do objeto de conhecimento anteriormente ao estado real do objeto e fazer exames do que realmente se assemelha, embora ter evidencia é no máximo ter ideias hipotéticas a cerca de um determinado conhecimento que ainda não foi adequado, hipóteses são projeções conceituais provisórias até que por processos de justificações o conhecimento ganha o caráter de tese fundamentada.

 

 

 

 

Justificação

 

Justificar determinado conhecimento é observar se as teses formuladas expressam o estado, a qualidade, o funcionamento etc. do objeto na realidade, a fiel expressão das teses formuladas passando pelo critério de semelhança, a tese sendo a linguagem conceitual e a memória eidética em relação ao objeto justificando assim seu estado aparente e latente.

 

Probabilidade

 

A probabilidade de que um conhecimento seja correto sugere na aplicação do termo aspectos que estão influídos em seus sentidos diferenciados, probabilidade pode designar uma variação, na sua teoria do conhecimento Roderick Chisholm expõe: sentido estatístico, sentido indutivo e sentido absoluto;

 

Sentido estatístico

Em sentido mais simples podemos dizer que determinado conhecimento é mais provável por acontecer na maior parte dos casos, então se valida esse conhecimento quantitativamente, ou seja, é a quantidade em maior grau de probabilidades desse conhecimento que o define como comprovado.

Exemplo: é mais provável que filósofos sejam leitores de filosofia, embora possa saber que há filósofos que não estudaram uma obra de filosofia e construíram um sistema próprio, se o fato se repete por mais vezes do que o contrario é provável que só há filósofos que estudaram obras de filosofia.

Critica: as estatísticas deixam escapar o fato de que existem filósofos que alcançaram um metodo filosófico sem estudar de forma erudita.

A estatística pode desse modo tornar difícil uma medição de probabilidade levada como métrica.

Já o conhecimento tido como probabilidade daquilo que se conhece é algo ainda mais complexo, ao apreender de um objeto o conhecimento de que necessita o sujeito comporta o que para ele é produto do seu trabalho intelectivo, seja empírico ou racional e postula o que são as probabilidades de que seu conhecimento é verdadeiro, e as hipóteses que sustentam suas teses são tudo o que tem.

Para saber disto podemos pressupor que os conhecimentos absorvidos para serem estatisticamente validos devem fazer parte de uma rede de informações que já são formais e normativas dentro do campo e da comunidade que abrange o conteúdo de informações que o sujeito obteve com seus estudos, toda essa comunidade e campo de informações a cerca de determinado conhecimento são uma rede de hipóteses que se cruzam, se justificam ou se complementam etc.

É como se a comunidade X a cerca de um assunto A detém proposições a cerca desse assunto A, e a comunidade X desenvolveu Hipóteses H, a cerca do assunto A, desse modo a comunidade coleciona uma variedades de Teses T, para o conteúdo desse assunto A, as hipóteses H, que o Sujeito sustenta que se relacionam com as teses da comunidade X, então passa a ser provável que as Hipóteses do sujeito sejam verdadeiras pois a comunidade por quantidade de teses foram que as hipóteses do sujeito sejam inerentes a ela.

Critica: o caráter quantitativo deixa escapar que todas as teses devem passar novamente pelo exame de autoanalise do conhecimento obtido cruzando com a exposição ao ente real da realidade ao quais todas as teses foram extraídas. Quaisquer teses que serve de espelho análogo ou de similaridade de informações esta a se afastar do estado real de um objeto ou ente da realidade.

Sentido indutivo

 

No seu sentido indutivo basicamente uma proposição P1 previamente estabelecida com um conjunto de proposições seria validada uma segunda proposição P2 se houvesse uma relação lógica, e essa relação pudesse de certa forma estar tão bem conexionada que poderíamos aceitar que a proposição P2 seria mais provável do que improvável, e de certa forma o sujeito seria induzido a aceitar que a probabilidade de que a proposição P2 seja verdadeira porque se relaciona logicamente com a proposição P1.

Critica: O problema aqui é voltar ao inicio da gênese do conhecimento, o que é o conhecimento? O que é uma proposição? Uma hipótese?

Sabemos que fazer relações lógicas entre proposições só atesta o grau de proximidade ou de justificação ou de complemento entre proposições, porém os objetos, entes, ou fenômenos do conhecimento em si realmente se relacionam com as teses estabelecidas, as proposições realmente se derivam do ente em que buscam uma relação logica e coerente?

Induzir deste modo o conhecimento apartir de relações lógicas e deixar de fora os entes reais fundantes do conhecimento é em certo grau um risco em querer estabelecer um conhecimento como provável.

 

Sentido absoluto

 

O sentido absoluto se define basicamente com a proposição P que se relaciona e se justifica a um conjunto de informações, se relaciona de forma lógica com cada proposição que forma o conjunto, ou seja tida de forma absoluta e consistente.

Exemplo: com certeza é provável que amanhã chova. A premissa pode levar em consideração que o sujeito ao enunciar a afirmação leve em conta dados fornecidos por especialistas em meteorologia, sua observação pessoal e sua capacidade pessoal e experiência de observação do tempo, etc. e toda uma rede de informações e conhecimento que são congruentes e que dão a ele a segurança de afirmar tal enunciado.

As evidencias de um conjunto de proposições somados a capacidade lógica que o leva a induzir o fato são de certa forma suficientes para que sua proposição do acontecimento lhe dê certeza absoluta do acontecimento.

Sentido dedutivo

 

Ainda que escape em outros filósofos a cerca do sentido dedutivo de provável, acontece que o sentido dedutivo de provável seja também um uso corrente na formulação de preposições ainda que colocadas em um campo temporário antes de serem estabelecidas como uma tese.

Na falta de preposições preestabelecidas e no uso de suas próprias faculdades pessoais o sujeito desbrava no campo do saber deduzindo fatos com poucos  ou nenhum material de estudo no campo do saber e propõe proposições que funcionam como demarcações de analise, é fato que na contemporaneidade muito do que se fala de conhecimento já pode estar em um grau elevado de exame dos entes ou dos objetos tidos como estudo do conhecimento, e já existam ferramentas e técnicas para que o conhecimento seja apreendido dali.

Ainda assim o uso ou descuidado de técnicas lógicas ou de métodos precisos induzem o sujeito a uma dedução perigosa.

Exemplo: Eu deduzo que o céu é azul porque eu o vejo daqui com esse tom de cor.

Até que ponto essa dedução é verdadeira? Que componentes formam o azul que eu vejo? Etc.

 

Observação

 

Como já expusemos na nossa exposição do nosso sistema filosófico é o sujeito com suas ferramentas e toda sua erudição instrumental para a apreensão do conhecimento de um ente real da realidade e dos objetos observados, somados a observação clara e comparada das preposições elaboradas entre si e o ente a qual as provisões se referem e os já citados anteriormente: sentido estatístico, sentido indutivo, sentido absoluto e sentido dedutivo são na nossa visão o que desenvolvemos como sentido pentadimensional.

 Sentido pentadimensional

Na elaboração de proposições a cerca de um determinado conhecimento passamos naturalmente pelo processo de observação do ente de conhecimento, naturalmente na observação e estudos desenvolvidos que a organização de ideias provisórias passam por um período de compor o sentido indutivo das preposições, em sentido cronológico é que checamos em que grau e quantidade de relações os postulados estão organizados e elaborados que estão em sentido estatístico, nesse processo é que a dedução de comparação, justificação e complementariedade das preposições ganham um caráter de  sentido dedutivo, e na justificação e correção das teses confrontadas diante do ente ou objeto da realidades em que as teses se referem cegamos ao sentido absoluto das proposições.

É verificação de uma proposição, pois não existe metodo em abordar qualquer conhecimento ou tese de forma rápida e inconsequente, ter prudência em passar por todo o processo descrito anteriormente é que pode provar que um determinado conhecimento possui caráter de verdade fiel ao ente real da realidade. No caso em que uma proposição já existe ou já foi preestabelecida o primeiro a fazer é mapeá-la de forma e do modo que possa ser isolada em sentido de esquematiza-la e fazer o exame técnico que vem depois.

Se o ente de conhecimento é ainda novo no campo do conhecimento conceitual, ou seja ainda não houve proposições desenvolvidas a seu respeito, o processo o qual pretendemos contribuir nesse trabalho é a técnica pentadimensional o qual o ente  passara a ter um grau mais fiel de conhecimento verdadeiro ou próximo.

Para que um determinado conhecimento ganhe o caráter verdadeiro deve ser notado, isolado, examinado e tratado de forma metódica adequada e fundamentada.

Se um determinado conhecimento comporta dificuldades que são equivalentes a  capacidade técnica é mais prudentes usa-las na busca por probabilidades mais consistentes, porém se  a busca da validade de determinado conhecimento pressupões atribuir a atividades vizinhas a sua quem tem qualificação para trabalhar em determinados aspectos do estudo de modo que essa ajuda auxiliar possa contribuir em mais aquisição de capacidades e buscar de forma cientifica estudos em busca de ferramentas da epistemologia que produzam melhores resultados.

SÍDNEY DA SILVA SOUSA

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FILOSOFIA CRONOCENTRICA SIDNEY DA SILVA SOUSA
O sistema filósofico Filosofia Cronocêntrica de Sídney da Silva Sousa pode ser considerada uma corrente filosófica híbrida.
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