
FILOSOFIA CRONOCENTRICA
RAZÃO OPERADORA
O CONTEÚDO COMPLETO DA DIALÉTICA CRONOCENTRICA É EXPOSTO NO LIVRO DO SISTEMA FILOSÓFICO EPISTEMOLOGIA CRONOCENTRICA OS TEXTOS AQUI APRESENTADOS POSSUEM DIREITOS AUTORAIS DO AUTOR.
Operação da razão
Embora a razão opere de forma consciente da experiência ela não dirige a experiência, ou seja, ela não opera premeditadamente os fatos, os acontecimentos, os entes, os objetos, isso acontece logo após os sentidos captarem as informações, e a consciência receber por completo um conteúdo que forme um nexo, só após esse processo a razão desenvolve um conteúdo de consciência que já começa a entrar na esfera da lógica.
Verdades racionais são exatamente o acessório cognitivo trabalhando de forma técnica e metódica o que constituí o que já examinamos no capitulo anterior, porém neste caso é o acessório instrumental de onde todo o rigor técnico e lógico opera concatenando, fazendo correspondências coerentes e justificáveis, comparáveis daquilo que é o conteúdo de informações de um ente ou objeto da realidade e o próprio ente ou objeto que na realidade esta disponível para uma comparação de identidade de semelhança com o que a razão usada neste sentido pode produzir.
Embora sabemos que experiência podem ser entendidas como fonte de conhecimentos, mais além acreditamos que conhecer as possibilidades que os entes, elementos e objetos, assim como fenômenos heterogêneos que formam uma determinada experiência aprofunda e torna mais ampla e hibrida a forma com que a razão possa se articular e fazer juízos mais precavidos em uma analise.
Estudar um ente qualquer e aprofunda-lo em todos os sentidos possíveis pode ser um exercício que estimule o sujeito cognoscente a tornar o exame epistemológico uma ferramenta refinada, em todos os seus aspectos, a razão dessa forma é adestrada a operar em uma estrutura que ao tratar determinados entes ou objetos opera de forma estrita, especifica, ou geral, dependendo exatamente da demanda que os entes ou objetos do exame necessitam.
Razão e consciência
As operações da razão funcionam de forma logica, incluindo a forma de lógica aristotélica que demos uma breve apresentação, e da forma que acreditamos ser forma central de aplicação da razão que inclui a forma estrutural da consciência, ou seja, a forma que esta desenvolvida a consciência desde sua imaturidade até sua forma mais madura em níveis e formas normais.
Para traçar essa correspondência estrutural da razão com a própria estrutura da consciência acreditamos que seja necessário um melhor aprofundamento da própria consciência e da própria razão o que pretendemos trabalhar mais tarde, mas em síntese a forma com que o amadurecimento intelectual acontece se não corresponde é ao menos análogo ao uso da razão para chegar ao exame mais refinado de determinados conhecimentos, nesse sentido podemos tratar com o objetivo da formação da consciência como estrutura de conteúdos que operam em uma atividade cognitiva, e da razão examinado e concatenando conteúdos e elementos de um determinado fenômeno, ente ou objeto.
É encontrar primeiro o sentido e a finalidade ultima de cada e na finalidade registrar o meio com que tanto a razão como a própria consciência operam cada uma em sua modalidade distinta. Cada uma com seus elementos, ferramentas, técnicas ou mesmo conteúdo estrutural que compõe seu estado normal.
Razão e inclusão
Operar racionalmente de modo que se inclua dentro de determinados aspectos algo que seja adequado a um determinado domínio ou grupo em que um determinado ente ou objeto, coisa heterógena seja possível de ser incluso sem que sua parte individual ou o todo plena seja afetado na adequação semelhante ao exemplo que Roderick Chisholm expõe podemos exemplificar o fato de que: a propriedade de ser linear pode incluir ser quadrado ou retangular, a de ser um vegetal inclui ser uma flor ou arvore etc.
Razão e exclusão
Operar racionalmente de modo que se exclua dentro de determinados aspectos ou elementos características de serem inadequadas ao todo de uma propriedade e vive versa ao estrito de um ente ou objeto que seja examinado em seu estado a qualidade de ser adequado aquele domínio ou grupo, por exemplo, nesse mesmo sentido a propriedade de ser circular pode excluir ser um quadrado ou um retângulo e vice versa, ser um vegetal exclui ser um leão ou um elefante, ser um anfíbio exclui ser um cavalo ou um gafanhoto etc.
Razão e necessidade
Operar racionalmente de modo que tenha em vista a possibilidade de um ente ou objeto é preciso examinar o principio de necessidade dentro de uma ordem onde os entes ou objetos se adequem em um determinado domínio ou grupo o que é de certo modo dominar a forma e o conteúdo desses entes de modo que para que o ente seja possível, o que expomos anteriormente como inclusão e exclusão sejam propriedades bem trabalhadas em seus sentidos amplos e estritos, e como a necessidade como principio de possibilidade pode constatar ao mesmo tempo em que há entes e objetos que apesar de pertencerem a um domínio ou grupo em um esquema podem em seu estado individual conterem o principio de simultaneidade que falaremos a seguir.
Como necessidade Por exemplo: para ter a propriedade linear é preciso que tenhamos a possibilidade de um espaço onde a propriedade linear seja possível e essa é a necessidade que a propriedade depende para ser possível, para ser uma arvore é necessário que ela seja vegetal etc.
Razão e simultaneidade
Operar racionalmente com a simultaneidade é de certo modo captar os princípios heterogêneos e simultâneos que um determinado ente ou objeto ou fenômeno dispõe naturalmente em um estado real ou virtual ou estático, ou dinâmico etc.
Exemplo como propriedade o universo e a existência ou o logos é tempo e espaço assim como comporta todos os entes heterogêneos dentro de sua estrutura, sendo sentida e percebida pelos sentidos assim como para além deles, um objeto tem sua forma e conteúdo de forma latente com todas as informações e relações de forma simultânea.
RAZÃO QUADRIDIMENSIONAL

Aqui finalmente apresentamos a forma com que podemos usar de forma técnica a razão em uma analise cognitiva do conhecimento, essa técnica constitui quatro modalidades que incluem as quatro operações racionais descritas anteriormente, porém de forma dialética onde o uso da razão em uma analise conceitual e descritiva opera de forma análoga e cronológica a mesma relação anteriormente descrita, porém aprofundando um determinado ente, objeto ou fenômeno em cada operação.
A quadridimensionalidade da razão constitui:
Razão fundamental cognitiva
É de inicio a operação da razão em si mesma, uma espécie de verificação do estado em que todos os elementos cognitivos da razão para operação sobre um ente ou objeto esteja a razão em um estado de organização e consciência bem refinados, nessa primeira modalidade trata-se de achar o eixo ou o centro de finalidade e do estado do raciocínio como ponto operador de cognição.
Razão virtual cognitiva
Opera de forma a analisar racionalmente elementos dos entes ou objetos do conhecimento de forma idealizada, abstratamente, porém ser perder a sintonia fina com o objeto ou ente na realidade, nessa modalidade a inclusão e exclusão de elementos inerentes a entes ou objetos já são naturalmente existentes.
Razão atual cognitiva
Opera de forma a analisar racionalmente elementos dos entes ou objetos do conhecimento de forma a relacionar corresponder os elementos dentro de sua realidade física e real, sem se afastar em momento algum dos objetos ou entes para um plano totalmente abstrato, tendo a frente o objeto ou ente da realidade, nessa modalidade também a inclusão e exclusão de elementos inerentes a entes ou objetos já são naturalmente existentes.
Razão funcional cognitiva
É desenvolver a fusão dos elementos anteriores e conexionar o aprofundamento dos objetos ou entes do trabalho desenvolvido racionalmente com a própria consciência do sujeito cognoscente que opera a funcionalidade de sua atividade racional com os conteúdos apreendidos dos entes ou objetos examinados, nesta modalidade a necessidade e a simultaneidade já estão aplicadas.
Neste sentido em que a razão pode operar quadridimensionalmente pode se entender que através da técnica podemos examinar determinados entes, objetos ou fenômenos em quatro vias distinta em uma analise mais simples e direta:
Via fundamental, via conceitual, via real, via de finalidade, onde fundamentalmente buscamos por em uma estrutura lógica e organizada as estruturas em que nosso próprio raciocínio opera, na via conceitual já na apreensão de algum objeto ou ente de conhecimento buscamos operar no sentido de lançar determinados juízos sobre determinados entes ou fenômenos ou objetos da realidade, na via real buscamos examinar da melhor forma os entes ou objetos do conhecimento mesmo que em alguns casos seja necessário suporte de conhecimento de disciplinas vizinhas, ou seja uma exame especializado e direto ao ente, objeto ou fenômeno estudado, na via de finalidade examinamos o fim ultimo de necessidade tanto do objeto ou ente em si ou de um determinado fenômeno quanto a finalidade do conhecimento a cerca de determinado ente ou objeto.
Desse modo a técnica Quadridimensional da razão tem como principio básico propor que o raciocínio seja ao mesmo estimulado a ser articulado em mais de uma modalidade da atividade cognitiva par coleta de informações e conteúdos de conhecimento dos objetos ou entes para a comparação dessa informações em cada modalidade ou em cada via racionalmente trabalhada.
SÍDNEY DA SILVA SOUSA
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